O Psico-Oncologia minimiza sofrimento e direciona esforços ao tratamento do câncer

Para os pacientes oncológicos, o diagnóstico pode impactar das mais diferentes formas. A doença sugere uma relação de perdas – de cabelo, forma física, disposição e controle da saúde. Dar suporte para minimizar o sofrimento e direcionar esforços ao enfrentamento do novo contexto são algumas das atribuições da psico-oncologia.

A psico-oncologista Ana Luiza Nobile Cassiani, do Centro de Oncologia Campinas, destaca que, como o câncer é multifatorial, boa parte dos agentes emocionais pode estar presente nos sentimentos e sensações que acompanham o diagnóstico da doença.

“As pessoas começam a pensar na finitude e a questionar ‘por que eu?’, ‘mas eu fiz tudo direito!’. A ideação da vida é ameaçada. É preciso encontrar respostas positivas a esses questionamentos e o olhar apurado, profissional, é capaz de conduzir ao encaminhamento correto”, especifica.

O apoio do psico-oncologista durante todos os processos envolvidos na doença possibilitará ao paciente se fortalecer para absorver o tratamento e as etapas envolvidas no processo.

“Quando um paciente é diagnosticado, aquele mundo presumido, o mundo que era conhecido até então, desaparece. Surgem a relação entre o câncer e as perdas e a sensação de que tudo aquilo que estava previsto para a vida está ameaçado. O apoio emocional é fundamental, tanto para dar suporte a questões voltadas ao tratamento quanto para ajudar nas atitudes diante da doença”, detalha Ana Luiza.

Fonte:  Centro de Oncologia Campinas (COC)

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