Kaique tinha 7 anos quando foi diagnosticado com osteossarcoma com metástase nos pulmões. Sua perna direita começou a inchar, ele sentia dores apenas à noite e, após uma dose de dipirona, conseguia dormir. Um médico erroneamente afirmou que era apenas uma luxação. Após alguns dias, procuramos um ortopedista, que fez o diagnóstico correto.

Fomos ao hospital Boldrini, em Campinas-SP, onde ele fez diversos exames e recebeu o diagnóstico de osteossarcoma com metástase nos pulmões. Foram necessários dois meses de quimioterapia antes da primeira cirurgia. Na cirurgia, seriam retirados 18 cm do osso femoral direito e colocada uma endoprótese feita sob medida. No entanto, surgiu um grande problema: o convênio médico se negou a pagar pela prótese. Ao entrar em contato com a empresa responsável, tivemos um susto: o custo era quase 95 mil reais.

Com fé em Deus, fizemos uma “vakinha” e, em pouco mais de 24 horas, conseguimos mais de 114 mil reais. A responsável pela empresa se surpreendeu e começou a produção da endoprótese; até mesmo no hospital, todos ficaram surpresos. Em Gênesis 26, Deus abençoou Isaque na proporção de 1 para 100, e nós pudemos ver isso com nossos próprios olhos também.

Na antessala da cirurgia, Kaique estava tão em paz, contrastando comigo, que estava com o coração saindo pela boca. Em determinado momento, ele começou a assobiar um hino da nossa igreja que dizia: “A nada aqui temerei, pois eu bem sei, que tudo está sob as ordens do meu Rei”. Após três horas de cirurgia, ele foi direto para a UTI, já conversando e contando os dias para ir embora.

Após mais três meses de quimioterapia, novos exames concluíram que seria necessário realizar a cirurgia no pulmão. Nessa cirurgia, seriam retirados os nódulos dos dois pulmões. Passamos tanto tempo pedindo a Deus que o livrasse disso, pois o pós-operatório seria muito doloroso. Tivemos tantos sinais de que nosso Deus passaria por tudo isso conosco, e ele passou pela cirurgia com sucesso e sem sentir nenhuma dor no pós-operatório, surpreendendo até mesmo a médica cirurgiã.

Em abril de 2024, após um ano de tratamento, ele encerrou a quimioterapia, refez todos os exames e foi concluído que estava livre do câncer. Aproveitamos para festejar, fizemos uma carreata e, no seu retorno à escola, ele foi recebido com ainda mais festa. 💚🙏

Testemunho compartilhado ao Projeto AMIGOS por Jair Tognoni Júnior, pai de Kaique

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