O Dia Mundial da Leucemia Mieloide Crônica (LMC), celebrado em 22 de setembro, é uma data dedicada à conscientização sobre essa doença rara e crônica, que afeta tanto crianças quanto adultos. A LMC é um tipo de câncer do sangue que se origina na medula óssea, onde ocorre a produção de células sanguíneas. A doença é causada por uma mutação genética conhecida como cromossomo Filadélfia, que resulta na produção de uma proteína anormal, levando ao crescimento descontrolado de glóbulos brancos.

Os sintomas da LMC podem ser sutis no início, como fadiga, perda de peso inexplicável, febre e aumento do baço. Por isso, a atenção dos pais e familiares é fundamental para a detecção precoce, especialmente em crianças, já que o diagnóstico precoce é crucial para um tratamento eficaz.

O tratamento da LMC avançou significativamente nos últimos anos, com o uso de medicamentos chamados inibidores de tirosina-quinase (TKI), que bloqueiam a ação da proteína anormal e ajudam a controlar a doença. No entanto, o acompanhamento médico contínuo é essencial, pois a doença exige tratamento prolongado e monitoramento regular para avaliar a resposta à terapia.

Pais e cuidadores devem estar atentos às mudanças na saúde das crianças e dos adultos sob seus cuidados, buscando orientação médica ao menor sinal de alteração. O suporte emocional também é vital, tanto para o paciente quanto para a família, durante todo o processo de tratamento.

No Brasil, o tratamento da LMC é oferecido em hospitais de referência, como o Hospital de Câncer de Barretos (SP), o Hospital Sírio-Libanês (SP), e o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Rio de Janeiro. Essas instituições contam com equipes multidisciplinares especializadas no diagnóstico e tratamento da leucemia, proporcionando um atendimento de excelência.

Fontes confiáveis para mais informações incluem o site do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), que oferecem suporte e informações valiosas para pacientes e familiares.

Aviso: Este conteúdo é informativo e não substitui consulta médica. Para diagnósticos e tratamentos, busque um profissional de saúde qualificado.