O câncer, muitas vezes encarado como uma sentença de morte, hoje é sinônimo de luta e, em muitos casos, de superação. O diagnóstico precoce, aliado ao tratamento adequado, tem aumentado significativamente as chances de cura. Porém, o diferencial está na atitude do paciente. Alto-astral, pensamento positivo e fé são fatores que contribuem não apenas para enfrentar a doença, mas também para melhores resultados nos tratamentos.
Juliana: força em meio à dor
Aos 24 anos, Juliana Martins Souza Bicalho, estudante de direito, enfrentou o câncer de ovário com coragem e positividade. Após uma dor abdominal, descobriu o tumor, que exigiu cirurgias e quimioterapia. Mesmo diante de perdas familiares, incluindo a morte de seus pais por câncer, Juliana manteve a fé. “Minha única opção era acreditar”, relata. Ela nunca pausou seus estudos e encontrou na família e nos amigos o apoio necessário para enfrentar os desafios. Hoje, realiza exames periódicos e reforça que a fé é essencial para o corpo responder melhor ao tratamento.
Jaqueline: saúde e prevenção
Jaqueline de Oliveira Rodrigues, médica neonatologista, não fazia parte de grupos de risco, mas enfrentou o câncer de intestino. Após sintomas de colite e infecção, realizou exames que detectaram a lesão. Graças à ação rápida, passou por cirurgia e seis meses de quimioterapia. “A vida continua”, destaca Jaqueline, que enfrentou o diagnóstico com serenidade, apoio familiar e fé. Ela reforça a importância de estar atento aos sinais do corpo e valorizar exames regulares, especialmente porque o diagnóstico precoce é essencial para a cura.
Redefinindo identidades
Cristiana A. Castrucci, autora do livro Você me viu por aí? – A busca da identidade depois do câncer, compartilha os desafios emocionais enfrentados após um diagnóstico de câncer de mama. Ao retratar a superação com bom humor, a autora inspira mulheres na mesma situação. Sua obra também destaca histórias de outros pacientes e destina os direitos autorais para apoiar exames preventivos em regiões menos assistidas.
Avanços na oncologia
Segundo o oncologista André Márcio Murad, as abordagens médicas variam conforme o estágio da doença. Para pacientes em fases iniciais, tratamentos são menos agressivos e as chances de cura são maiores. Já em casos avançados, o foco está na qualidade de vida e na personalização do tratamento. O especialista ressalta a evolução das terapias-alvo, que agem diretamente nas células cancerígenas, reduzindo os efeitos colaterais. Estudos avançados buscam ampliar o acesso a medicamentos mais eficazes, incluindo pelo SUS no Brasil.
Fonte: Saúde Plena
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