A resposta é clara: não há evidências confiáveis de que suplementos ou multivitamínicos previnam o câncer. Estudos prospectivos mostram que, na melhor das hipóteses, não há benefício – e em muitos casos há riscos.
Principais ensaios clínicos e conclusões:
- ATBC (1994): uso de betacaroteno em fumantes aumentou o risco de câncer de pulmão.
- CARET (1996): combinação betacaroteno + vitamina A elevou incidência e mortalidade por câncer de pulmão.
- Aspirina e Folato (2007): ácido fólico não reduziu adenomas colorretais, apenas potencializou adenomas avançados.
- Physicians’ Health Study II (2009): vitaminas E e C não mostraram efeito na prevenção do câncer de próstata ou total.
- SELECT (2011): vitamina E aumentou significativamente o risco de câncer de próstata.
- Multivitamínicos (PHS‑II, 2012): redução modesta no risco total de câncer, mas sem impacto na mortalidade.
- VITAL (2018): suplementação com vitamina D não reduziu incidência de câncer invasivo.
Riscos da hipervitaminose D e outras vitaminas lipossolúveis:
Doses elevadas de vitamina D acumulam-se no tecido adiposo e podem provocar hipercalcemia, afetando ossos, rins, humor, rins, até causar arritmia, insuficiência renal, coma e morte.
Recomendação baseada em evidência:
Focar em uma dieta equilibrada – rica em frutas, vegetais, grãos integrais, legumes, proteínas magras (peixe, frango, leguminosas) e evitar carnes processadas e vermelhas, bebidas alcoólicas e alimentos ricos em açúcar, gordura e sal. Isso ajuda na manutenção de peso saudável, um dos fatores-chave para a prevenção do câncer
Com informações do Estado de Minas; resumo Projeto AMIGOS
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