O câncer, historicamente ligado a faixas etárias mais avançadas, tem apresentado aumento preocupante entre pessoas com menos de 50 anos. Especialistas do Brigham and Women’s Hospital, em Boston, alertam para uma possível “pandemia emergente” desse tipo de doença em populações mais jovens. Embora a causa ainda não tenha sido definida, os tipos mais comuns nesse grupo incluem câncer de mama, cólon, testículo, rim, pâncreas e linfoma.
O diagnóstico precoce depende do reconhecimento dos sintomas iniciais, que frequentemente são sutis e ignorados. Dr. Paul Oberstein, oncologista da Universidade de Nova York, aponta seis sinais de alerta que devem ser levados a sério em pacientes com menos de 50 anos:
- Perda de peso inexplicada – emagrecimento súbito sem alterações na dieta ou rotina.
- Suores noturnos e calafrios – especialmente associados a distúrbios linfáticos.
- Alterações intestinais – mudanças na cor, formato, consistência das fezes ou presença de sangue.
- Caroços ou nódulos – no seio, testículos, pele, acompanhados de alterações de textura ou coloração.
- Sangramentos inusitados – sangue na urina, fezes ou em outros locais não usuais.
- Mudanças na pele – novas manchas, pintas que alteram a cor, forma ou tamanho.
Esses sinais podem indicar doenças graves, como linfoma ou tumores sólidos, por isso exigem investigação médica imediata.
Além disso, é possível reduzir o risco de câncer adotando medidas preventivas: alimentação balanceada, diminuição do consumo de ultraprocessados, cessação do tabagismo e moderação no consumo de álcool. A prática regular de atividades físicas e exames preventivos também são fundamentais.
Para mulheres com menos de 50 anos, recomenda-se a realização periódica de mamografia e exame de Papanicolau. A partir dos 45 anos, tanto homens quanto mulheres devem considerar a colonoscopia e, se indicado, o exame para câncer de próstata. Indivíduos com histórico familiar podem se beneficiar de testes genéticos e acompanhamento especializado.
A vigilância ativa do corpo e hábitos saudáveis são os melhores aliados na detecção precoce do câncer. Qualquer sintoma persistente exige avaliação médica imediata. A conscientização sobre os primeiros sinais pode salvar vidas.
Com informações do Estado de Minas
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