Hoje, dedicamos uma pausa especial para agradecer aos médicos oncologistas – profissionais que, todos os dias, enfrentam os desafios do câncer com uma combinação rara de conhecimento, empatia e resiliência. Seja com crianças, jovens ou adultos, cada gesto desse time traduz a esperança de um futuro mais leve.
Para uma criança, o oncologista é mais que um médico: é alguém que traduz a complexidade de exames e medicações em palavras simples, que segura pequenas mãos antes da quimioterapia, que transforma ambientes frios em espaços coloridos e acolhedores. Em lugares como o Serviço de Oncologia do Hospital Pequeno Príncipe, legado de Dr. Eurípides Ferreira e Dra. Flora Watanabe, criou-se ambientes lúdicos, com brinquedoteca e escola móvel, onde a ciência caminha lado a lado com o afeto .
Já para jovens e adultos, o oncologista é aquele que, com firmeza e ternura, conduz conversas difíceis, escolhe o tratamento mais adequado para cada fase da vida, e não hesita em adaptar protocolos para minimizar efeitos colaterais, respeitando biografias e sonhos. Nomes como o Dr. Paulo Marcelo Gehm Hoff, referência no Icesp e na Rede D’Or, nos lembram do papel estratégico do oncologista no Brasil, fazendo ciência e liderando centros reconhecidos nacional e internacionalmente.
A rotina diária desses profissionais vai além dos consultórios. Inclui plantões longos, discussões em comitês multidisciplinares, replanejamento de protocolos, estudos de casos e momentos para acolher famílias sob o peso da incerteza. Entre um exame e outro, há sorrisos encorajadores, escuta atenta, palavras que acalmam e reforçam: “você não está sozinho(a) nessa”. Há ainda visitas ao leito em UTI, telefonemas para monitorar reações, reuniões com psicólogos, nutricionistas e enfermeiros para garantir cuidado integral.
Na oncologia pediátrica, esse trabalho se espalha em iniciativas como as da ONG Graacc, fundada por Sérgio Petrilli em 1991, que hoje oferece tratamento humanizado, ciente de que a cura não basta se não vier acompanhada de qualidade de vida. Do diagnóstico ao acompanhamento ambulatorial, o oncologista é uma constante na jornada, vigilante e presente.
No Dia do Médico Oncologista, celebramos cada análise precisa, cada escolha terapêutica, cada momento de escuta empática — porque por trás de cada protocolo, há histórias de confiança, coragem e recomeço. Obrigado por abraçarem essa causa com ciência e afeto, por recusarem atalhos, por inspirarem pacientes a seguirem com coragem nas batalhas que jamais escolheram.
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