Viagra pode ajudar no combate ao câncer, revela estudo científico chinês

Viagra pode ajudar no combate ao câncer, revela estudo científico chinês

Um estudo conduzido por pesquisadores chineses revelou que medicamentos usados para tratar impotência sexual, como o Viagra (sildenafil), podem ajudar o sistema imunológico a combater o câncer. A pesquisa mostra que essas drogas têm potencial para reverter a supressão imune causada por certos tipos de tumores, podendo reforçar o efeito de terapias como a imunoterapia.

Como o Viagra pode ajudar no combate ao câncer

O estudo observou que os inibidores da enzima PDE5, presentes em medicamentos como o Viagra e o Cialis, podem interferir diretamente em mecanismos usados por tumores para se proteger do sistema imunológico.

Essa enzima atua como uma espécie de “freio” para as células de defesa. Ao inibi-la, os remédios criam um ambiente mais favorável para que o organismo reconheça e ataque o câncer.

Principais descobertas do estudo

  • Os medicamentos impedem que células tumorais suprimam o sistema imunológico.
  • Reforçam a eficácia de tratamentos baseados em imunoterapia.
  • Podem ser usados como adjuvantes em terapias contra cânceres sólidos.
  • Os testes foram feitos em laboratório com resultados promissores.

O que dizem os cientistas

De acordo com os autores, a pesquisa oferece novas possibilidades de tratamento ao combinar drogas de uso comum com terapias oncológicas. “A inibição da PDE5 pode ajudar a desbloquear as defesas naturais do corpo, tornando os tratamentos mais eficazes”, explicaram os pesquisadores.

Viagra e câncer: caminho promissor, mas ainda em testes

Embora estudos anteriores já tenham sugerido efeitos imunomoduladores dessas drogas, esta nova pesquisa reforça a hipótese com base em evidências celulares e moleculares mais detalhadas.

No entanto, o uso dessas medicações fora da indicação original deve ser feito apenas em contexto experimental e com rigor científico. Ainda são necessários ensaios clínicos em larga escala para confirmar a eficácia e segurança do uso oncológico.

O estudo foi publicado na revista Signal Transduction and Targeted Therapy, do grupo Nature.

Com informações de O Tempo


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