A remoção cirúrgica do câncer de próstata pode ser feita por três vias distintas: o método aberto ou convencional, a abordagem laparoscópica e a técnica assistida por robô.
Na cirurgia tradicional aberta, há uma grande incisão que vai do umbigo ao osso púbico, com exposição mais extensa dos tecidos e maior impacto para órgãos próximos. O tempo de internação e o afastamento das atividades costumam ser mais longos, e a chance de sequelas como incontinência urinária ou disfunção erétil é maior.
Já na laparoscopia, são feitas pequenas incisões, com inserção de câmera e instrumentos pelo abdômen. Apesar de ainda exigir esforço do cirurgião e ter visão bidimensional, a recuperação costuma ser mais rápida, com menos tempo de internação e menor trauma aos tecidos.
A cirurgia robótica representa o método mais moderno: por meio de cortes minúsculos, o cirurgião controla braços robóticos a partir de um console e consegue alta precisão na delicada dissecção de nervos e vasos. Esse avanço contribui para menor sangramento, dor reduzida e recuperação mais ágil.
No entanto, a escolha da melhor técnica não depende apenas da tecnologia disponível. Fatores como o estágio do tumor, o perfil clínico do paciente, a expectativa de vida e a presença de comorbidades influenciam fortemente. Em casos com expectativa inferior a dez anos ou doenças associadas, alternativas à cirurgia radical podem ser preferidas.
Outro ponto relevante: embora a cirurgia robótica já tenha sido incorporada ao sistema público de saúde no Brasil, sua disponibilidade ainda é limitada, principalmente em centros que realizam grande volume de procedimentos.
O ideal, sempre, é que o paciente converse com seu urologista ou oncologista para avaliar qual técnica se encaixa melhor em sua condição, considerando riscos, benefícios e infraestrutura local.
Este conteúdo foi resumido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial com informações do Estado de Minas
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