Karina Ureña, 30 anos, vivia um período de alto desempenho físico enquanto treinava para sua primeira meia-maratona. A rotina ativa parecia sinal de saúde, até que dores abdominais frequentes, enjoos e vômitos começaram a se repetir sem explicação. Como muitas pessoas jovens e ativas, ela atribuiu os incômodos ao esforço dos treinos e às cólicas menstruais. Seguiu correndo, mesmo vomitando cinco vezes durante uma prova, sem imaginar que algo grave pudesse estar acontecendo.
Meses depois, quando os sintomas se intensificaram e a perda de peso se tornou evidente, Karina buscou ajuda médica. Os exames revelaram um diagnóstico inesperado e contundente: câncer de cólon em estágio 4, já com metástases no ovário, no fígado e nos pulmões. O tumor no ovário media 9,2 centímetros. A notícia interrompeu planos e abriu caminho para um tratamento complexo, com cirurgia, colostomia e acompanhamento multidisciplinar.
O caso de Karina reforça um ponto essencial: o câncer de cólon pode evoluir silenciosamente. Em seus estágios iniciais, muitas vezes não provoca sintomas evidentes. Quando sinais surgem — mudança no hábito intestinal, dor abdominal persistente, sangue nas fezes, perda de peso sem causa aparente, cansaço — é fundamental buscar avaliação médica. A detecção precoce aumenta as chances de tratamento efetivo e amplia possibilidades terapêuticas.
A história de Karina não é apenas sobre um diagnóstico difícil, mas sobre a importância de ouvir o próprio corpo e respeitar os sinais que insistem em aparecer. Mesmo quem se sente saudável, jovem e ativo deve estar atento às mudanças. Procurar atendimento diante de sintomas persistentes não é exagero; é cuidado, prevenção e, muitas vezes, o primeiro passo para salvar a própria vida.
- Fonte: Metrópoles
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