O câncer de mama é a principal causa de morte entre mulheres no Brasil e globalmente. Dados da OMS indicam 2,3 milhões de novos casos por ano, e o INCA projeta mais de 73 mil diagnósticos em 2025. Mesmo com progressos no tratamento, ainda são mais de 15 mil óbitos por ano no país.
Há três grandes frentes terapêuticas: cirurgia, pilar essencial de cura; radioterapia, usada em aproximadamente 60% dos casos como complemento; e a terapia sistêmica, com medicamentos que aumentam as chances de cura.
- Terapia dirigidas combinadas para câncer triplo‑negativo
Estudos do Mass General Brigham, publicados na revista Nature, mostram que inibidores de EZH2 e AKT, quando usados juntos, eliminam especificamente células do tipo triplo‑negativo em laboratório. - Descoberta de DAPK3 como alvo promissor
Pesquisadores da Baylor identificaram que a proteína DAPK3, elevada em tumores triplo‑negativos, estimula migração e invasão celular. Bloqueá‑la pode abrir portas para novas terapias. - Trastuzumab deruxtecan (T‑DXd) em câncer metastático HER2‑positivo
O ensaio DESTINY‑Breast12, publicado na Nature Medicine, evidenciou que o T‑DXd é eficaz mesmo com metástases cerebrais, oferecendo nova opção para pacientes com câncer de mama metastático.
Embora o acesso a essas terapias avançadas ainda enfrente barreiras no Brasil, os resultados atuais reforçam um cenário mais promissor e esperado para os tratamentos .
Com informações da CNN Brasil
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