Entre os jovens, o câncer de cólon vinha sendo considerado raro, mas dados recentes mostram que a doença está se manifestando com mais frequência nessa faixa etária. O estilo de vida moderno — com alimentação pobre em fibras, alta ingestão de alimentos industrializados, sedentarismo e sobrepeso — é apontado como responsável por esse aumento. Jovens muitas vezes ignoram os sintomas por acharem que se tratam de desconfortos banais, adiando a busca por orientação médica.

Há quatro sinais que merecem atenção: alterações persistentes no ritmo intestinal, que envolvem diarreia ou prisão de ventre; dores abdominais frequentes; presença de sangue nas fezes; e perda de peso inexplicável. Outros indícios que também não devem ser desprezados são fadiga constante e anemia, sintomas que podem indicar a presença de lesões no cólon.

O problema é que esse diagnóstico tardio torna a doença mais agressiva em pacientes jovens, que não estão inseridos nos critérios tradicionais de triagem. Quando descoberto em estágio avançado, o tratamento se complica, reduzindo a chance de cura. Por isso, a identificação precoce é crucial. A colonoscopia é o principal exame recomendado para detectar lesões iniciantes, e possibilita intervenções oportunas, melhorando significativamente o prognóstico.

Além dos exames, prevenir a doença requer cuidado contínuo com hábitos de vida: escolher uma alimentação rica em fibras, evitar carnes processadas e ultraprocessados; praticar exercícios físicos com regularidade; evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool; e realizar acompanhamento médico, especialmente se houver histórico familiar de câncer colorretal.

Jovens devem manter uma atenção maior a sintomas persistentes e priorizar conversas com especialistas ao primeiro sinal de alerta. A sensibilização para esses quatro sintomas pode salvar vidas, pois o diagnóstico precoce amplia as chances de cura e reduz complicações. Fique alerta, cuide do seu corpo e adote hábitos saudáveis hoje mesmo.

Com informações de Correio 24 Horas