“Doe sangue, doe vida: um pequeno gesto que salva muitas vidas”

Doação de sangue: vida e esperança para crianças e adolescentes com câncer

Nos corredores silenciosos do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, a doação de sangue torna-se mais do que um gesto de solidariedade: é uma ferramenta terapêutica vital. Crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, especialmente os diagnosticados com leucemias, dependem das transfusões para suportar a quimioterapia e enfrentar efeitos colaterais que ameaçam sua sobrevivência.

Na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), são realizados cerca de 300 procedimentos mensais. A maioria destes atende pacientes com redução drástica de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas – células fundamentais para o transporte de oxigênio, defesa contra infecções e coagulação.

Nas leucemias, há uma proliferação anormal de blastos, células malignas que ocupam o espaço da medula, impedindo a produção das células saudáveis. A quimioterapia atua como um veneno, destruindo essas células, mas atinge também as boas, agravando a queda nas contagens sanguíneas. Com isso, as transfusões se tornam indispensáveis para que o tratamento siga seu curso.

Matheus Bernardes, biomédico da agência transfusional, alerta que a manutenção do estoque de sangue depende de doações regulares. “Cada bolsa captada faz a diferença”, afirma Wanna Celli, mãe da pequena Maria Beatriz, de apenas 1 ano e 1 mês. Em sua opinião, “a coleta não salva apenas um paciente, salva uma família”.

Em meio à rotina de diagnósticos complexos, medicações e seringas, as transfusões representam esperança. É por meio delas que muitos conseguem completar o ciclo da quimioterapia e ganham força para seguir.

Contribuir com a doação de sangue é um ato concreto de amor ao próximo, capaz de mudar histórias. O Hoiol reforça a necessidade de doadores constantes para que a jornada de cura dessas crianças e adolescentes continue sendo possível.

“Doe sangue, doe vida: um pequeno gesto que salva muitas vidas”, concluem os profissionais da instituição.

Com informações da Agência Pará


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