Prática de exercícios físicos adaptados ajuda pacientes oncológicos a enfrentarem o tratamento com mais qualidade de vida e disposição.

Médicos ainda têm receio de indicar exercício a quem tem câncer – e isso é uma pena

A recomendação de exercícios físicos para pessoas com câncer ainda enfrenta resistência entre os médicos, apesar das evidências científicas mostrarem os inúmeros benefícios dessa prática. Estudos recentes comprovam que o exercício melhora a resposta ao tratamento, reduz efeitos colaterais, melhora a qualidade de vida e diminui o risco de reincidência da doença.

Segundo profissionais da área, muitos médicos hesitam em indicar atividade física devido ao receio de causar complicações nos pacientes em tratamento. Esse medo, no entanto, não se justifica na maioria dos casos. A prática de exercícios deve ser orientada e adaptada às condições clínicas de cada paciente, sempre com acompanhamento especializado.

A atividade física atua como uma importante aliada no combate ao câncer, fortalecendo o sistema imunológico, reduzindo inflamações e promovendo bem-estar emocional. Além disso, contribui para a preservação da massa muscular, melhora a disposição e combate o sedentarismo, um dos fatores que agravam a evolução de diversas doenças.

Especialistas destacam que a recomendação de exercícios precisa fazer parte do protocolo de cuidado oncológico. Não se trata apenas de caminhar ou fazer atividades leves, mas de um programa estruturado e seguro, com avaliações individualizadas. Em muitos países, essa prática já é rotina nos hospitais e centros de tratamento.

No Brasil, iniciativas começam a surgir, mas ainda são poucas. A informação correta e a conscientização dos profissionais de saúde e da população são fundamentais para mudar essa realidade. O exercício físico deve ser visto como um “remédio” complementar no enfrentamento do câncer, e não como uma atividade opcional ou perigosa.

Com informações do Estadão


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