A australiana Charlotte Lasica, de 22 anos, começou a sentir cólicas e inchaço abdominal no início de 2024, mas atribuiu as dores ao ciclo menstrual ou a algo que havia comido. Apenas em julho, quando os sintomas se intensificaram, uma amiga estudante de medicina a convenceu a procurar um médico.
A colonoscopia feita em agosto do mesmo ano revelou um câncer de intestino em estágio 3, já com metástase para os gânglios linfáticos — pequenas estruturas do sistema linfático, responsáveis pela filtragem da linfa e combate a infecções.
Os médicos inicialmente descartaram a hipótese de um diagnóstico de câncer, dizendo que ela era “muito jovem para isso”. A doença é mais comum entre adultos em idade produtiva, entre 40 e 69 anos, mas também pode acometer os mais jovens.
O aumento de casos entre pessoas mais jovens é explicado, em parte, pelo estilo de vida moderno, com alto consumo de alimentos ultraprocessados, obesidade, sedentarismo e distúrbios no sono.
O câncer colorretal, também chamado de câncer de intestino, é um dos tipos mais comuns e de maior impacto na saúde pública. A doença afeta o cólon e o reto e, se não diagnosticada precocemente, pode levar a complicações graves. O tumor pode bloquear o funcionamento do intestino e levar à morte.
O tratamento de Charlotte incluiu uma cirurgia para retirada total do intestino grosso e oito ciclos de quimioterapia feitos entre setembro de 2024 e o início de 2025. Somente em maio deste ano, ela foi declarada livre do câncer.
Com informações do Metrópoles
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