Maeve Fanning, uma mulher de 38 anos da Inglaterra, enfrenta um dos maiores desafios de sua vida após ser diagnosticada com timoma, um tipo raro de câncer. Sua jornada começou com sintomas que foram confundidos com azia e um resfriado comum, dificultando o diagnóstico preciso. Em 2023, Maeve já lidava com uma condição autoimune chamada líquen plano oral, que causava inflamações dolorosas em sua boca. No entanto, foi somente em outubro de 2024 que novos sintomas começaram a surgir, inicialmente sem relação aparente com sua condição anterior.
Sintomas confundidos e diagnóstico tardio
Os primeiros sinais da doença foram indigestão e azia intensa, que dificultaram a alimentação de Maeve durante uma viagem em família. Ao retornar, ela buscou ajuda médica, mas recebeu apenas uma receita de antiácidos. O tratamento não trouxe alívio e, com o tempo, ela começou a tossir, acreditando que se tratava de um resfriado comum. No entanto, conforme os sintomas se agravavam, Maeve percebeu que a situação poderia ser mais séria.
Em 20 de dezembro, radiografias revelaram uma quantidade significativa de líquido em seus pulmões, levando os médicos a temerem um possível câncer no sangue. Um hematologista mencionou que muitos pacientes com timoma possuem doenças autoimunes, mas não considerou essa possibilidade para Maeve.
A descoberta do câncer em estágio avançado
Infelizmente, o câncer de Maeve foi descoberto em estágio 4, o que significa que a doença havia se espalhado para a pele que cobre seus pulmões e estômago. Essa fase metastática é considerada incurável, e segundo os médicos, o prognóstico de vida da paciente é de cerca de dois anos, mesmo com quimioterapia paliativa. Maeve começou seu tratamento em 14 de fevereiro deste ano, mas sentiu que a dose era excessiva e seu corpo estava lutando para suportar os efeitos.
“Quando fui diagnosticada, meu filho mais novo tinha apenas 18 meses e eu não sabia se o Natal de 2024 seria o meu último com eles. É uma situação horrível, o pior pesadelo de toda mãe. Preciso fazer tudo o que puder para garantir que ainda estarei com eles”, relatou Maeve, expressando a dor e a luta que enfrenta diariamente.
Apoio da família e iniciativas de financiamento
Com o tratamento exigindo viagens frequentes para Londres, Maeve e sua família criaram uma página de financiamento coletivo para cobrir os altos custos. Ela também tem buscado alternativas terapêuticas como uma última esperança em sua batalha contra o câncer. A situação de Maeve destaca a importância da conscientização sobre doenças raras e a necessidade de atenção médica adequada para sintomas que podem parecer inofensivos.
A história de Maeve Fanning é um lembrete sobre a resiliência humana e a luta incansável por uma vida saudável, mesmo diante de circunstâncias tão desafiadoras.
Fonte: Folha de Curitiba
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