Os sinais de câncer de pâncreas e quando buscar um médico

O câncer de pâncreas é uma doença agressiva que afeta o órgão responsável pela produção de enzimas digestivas e hormônios, como a insulina. Geralmente, é uma doença que é descoberta tardiamente. Um dos motivos que levam ao diagnóstico tardio é o fato de os sintomas não serem específicos.

A detecção precoce da doença é essencial para aumentar as chances de tratamento bem-sucedido, mas, infelizmente, os sinais iniciais muitas vezes passam despercebidos. No entanto, ao surgirem é importante que sejam avaliados por um médico, sobretudo se forem persistentes.

Conheça os principais sinais de câncer de pâncreas

  • Perda de peso;
  • Falta de apetite;
  • Dor no abdome, principalmente na parte de cima do abdome e quando se irradia para a região das costas;
  • Fraqueza;
  • Urina escura em associação com fezes claras;
  • Náuseas;
  • Pele e olhos amarelados (icterícia).

Quando procurar um médico?

Procurar um médico imediatamente ao notar sintomas persistentes é fundamental para o diagnóstico precoce. Além disso, pessoas com fatores de risco para o câncer de pâncreas devem estar ainda mais atentas. Os principais fatores incluem:

  • Histórico familiar: ter parentes de primeiro grau diagnosticados com câncer de pâncreas aumenta o risco.
  • Tabagismo: o uso prolongado de cigarros é um dos fatores mais significativos.
  • Obesidade: o excesso de peso está associado a maior risco.
  • Diabetes: pessoas com diabetes, especialmente de início recente, podem ter um risco maior.
  • Pancreatite crônica: inflamação crônica no pâncreas pode predispor ao desenvolvimento do câncer.

Caso você se enquadre em algum desses grupos ou apresente sintomas consistentes, é recomendável ter um acompanhamento médico.

Diagnóstico do câncer de pâncreas

O diagnóstico precoce pode ser um desafio devido à localização do pâncreas e à ausência de sintomas específicos em estágios iniciais. Exames comuns para identificação da doença incluem:

  • Ultrassom abdominal: usado para detectar anormalidades na área do pâncreas.
  • Tomografia computadorizada (TC): ajuda a visualizar o tamanho e a extensão do tumor.
  • Ressonância magnética (RM): oferece imagens detalhadas do pâncreas e órgãos adjacentes.
  • Endoscopia com ultrassom: um procedimento mais invasivo, mas eficaz para biopsia e diagnóstico preciso.

O tratamento varia conforme o estágio da doença e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapias-alvo.

Fonte: Catraca Livre


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